Transdisciplinaridade na educação básica
rompendo barreiras da fragmentação do conhecimento
DOI:
https://doi.org/10.55823/rce.v15i15.119Palavras-chave:
Transdisciplinaridade, Pensamento complexo, Temas TransversaisResumo
No contexto escolar evidencia-se claramente a fragmentação de conhecimentos a partir de uma prática pedagógica tradicional e disciplinar, é necessária a utilização de práticas de ensino diferenciadas e inovadoras no sentido de reverter esse cenário. O presente artigo é resultado das reflexões sobre complexidade na disciplina Tópicos Especiais em Teorias e Práticas de Ensino na Educação Básica I: Complexidade, Cognição e Aprendizagem, do programa de mestrado em Educação da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e teve como objetivo realizar a reflexão em livros e textos de Edgar Morin e outros autores acerca da realidade escolar tradicional e disciplinar que favorece essa fragmentação de conhecimentos e discutir a transdisciplinaridade como uma prática pedagógica viável para a resolução desse problema. Utilizou-se da abordagem qualitativa para a pesquisa, na qual foram realizadas análises de livros e textos sobre a transdisciplinaridade. Para Morin, a complexidade complementa a transdisciplinaridade e não há como separar estes dois termos. Uma opção para resolver o problema da fragmentação dos conhecimentos é utilizarmos o pensamento complexo que exige uma transdisciplinaridade. Com o intuito de superar as compartimentações disciplinares, os Temas Transversais recomendados pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) podem ser uma alternativa para realizar a transdisciplinaridade, e com isso romper as barreiras epistemológicas de cada disciplina, resgatando assim as relações que existem entre os conhecimentos. Concluindo o trabalho, observa-se que é necessário a discussão entre professores da educação básica sobre como e porque realizar a transdisciplinaridade e de que os Temas Transversais propostos pelos PCNs se mostram como alternativa de realizar a transdisciplinaridade.
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