As ocupações nas escolas em 2015 e 2016
“Primaveras Estudantis”
DOI:
https://doi.org/10.55823/rce.v15i15.118Palavras-chave:
Primavera estudantil, Movimentos de estudantes, Juventude e políticaResumo
Dois anos após a “Primavera Estudantil”, este artigo tem como objetivo descrever as ações dos movimentos de estudantes secundaristas que aconteceram em São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e no Paraná. As ocupações das escolas, os aulões e as manifestações nas ruas das grandes cidades brasileiras marcaram o descontentamento dos adolescentes e jovens com as políticas educacionais adotadas na época, por parte do poder público. No final do ano de 2015 e em 2016, os governos estaduais tentaram reduzir o número de salas de aula nas escolas estaduais, levando milhares de estudantes às ruas pelo seu direto ao acesso à educação. O que chama a atenção nestes movimentos, que aconteceram em diversas partes do Brasil, é que os estudantes se envolveram nas questões, organizaram-se e fizeram diversas ações de solidariedade, além de trazerem debates para o espaço escolar, como as questões de gênero. Para abordar as manifestações dos estudantes, este artigo tem como referencial teórico central José Gimeno Sacristán, Bernardo Toro e Ilse Scherer-Warren.
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